O secretário-geral do Organização Mundial do Movimento Escutista lembra os 100 anos a «educar pessoas jovens a serem cidadãos autónomos e responsáveis». O júri destaca o contributo «inestimável» para o diálogo intercultural e inter-religioso.
O secretário-geral do Organização Mundial do Movimento Escutista lembra os 100 anos a «educar pessoas jovens a serem cidadãos autónomos e responsáveis». O júri destaca o contributo «inestimável» para o diálogo intercultural e inter-religioso. a Organização Mundial do Movimento Escutista (OMME) e a Fundação Internacional Yehudi Manuhin foram distinguidas com o Prémio Internacional Calouste Gulbenkian. O prémio no valor de 100 mil euros será entregue, hoje, na sede da Fundação Calouste Gulbenkian. Será dividido pelas duas organizações, adianta um comunicado da Federação Escutista de Portugal. O júri, constituído por Jorge Sampaio, Fernando Henrique Cardoso, Hubert Vedrine, Vartan Gregorian e José Gomes Canotilho, realçou o contributo inestimável das instituições para o diálogo intercultural e inter-religioso.
acredito que podemos estar orgulhosos pelo facto de os mais de 100 anos de actividades de educação não-formal a educar pessoas jovens a serem cidadãos autónomos e responsáveis nas suas comunidades, respeitadores dos direitos universais do ser humano, do ambiente e da natureza, desejosos de contribuir para a construção de um mundo melhor onde a paz prevalecerá, possam ter sido reconhecidos com esta distinção, afirmou Luc Panissoud, secretário-geral da OMME.
a instituição foi fundada por Baden-Powell, com o objectivo de criar um sentimento de fraternidade mundial. Está espalhada por 160 países. Em Portugal, a associação dos Escoteiros de Portugal e o Corpo Nacional de Escutas contam com um efectivo de mais de 75 mil associados.