Há progressos no combate à fome, redução da mortalidade infantil e igualdade de género, mas a pobreza e educação, saúde e sustentabilidade ambiental são desafios que se mantêm
Há progressos no combate à fome, redução da mortalidade infantil e igualdade de género, mas a pobreza e educação, saúde e sustentabilidade ambiental são desafios que se mantêmO relatório dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio 2011, divulgado recentemente, revela uma diminuição considerável do número de crianças desnutridas e da taxa de mortalidade infantil, na américa Latina e Caraíbas. O estudo, segundo o site do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), aponta grandes avanços na igualdade de género, em particular na educação. Os progressos estendem-se ao mercado do trabalho, tanto ao nível da remuneração como das funções desenvolvidas. O número de mulheres empregadas em trabalhos não agrícolas foi de 43 por cento em 2009.

Contudo, a pobreza extrema é um dos desafios da região. O número de pessoas a viver com menos de 1,25 dólar por dia nas Caraíbas diminuiu de 29 por cento para 26 por cento, de 1990 para 2005. a educação primária é outra barreira, com um ligeiro aumento do número de matrículas no ensino básico, em dez anos. Quanto à saúde, apesar de ter aumentado o número de pessoas que recebem tratamento anti-retroviral, as Caraíbas têm também a segunda maior taxa de novas infecções do vírus da Sida de todas as regiões em desenvolvimento.

a mortalidade materna nas Caraíbas continuava elevada em 2008, com 170 mortes por cada 100 mil nascimentos. apenas 69 por cento dos partos são assistidos por profissionais. até 2008, a américa Latina tinha a segunda maior taxa de gravidez na adolescência, de todas as regiões em desenvolvimento. a sustentabilidade ambiental continua a ser um importante desafio pois foram destruídos quase quatro milhões de hectares por ano, entre 2000 e 2010.