Cinco sacerdotes, dos quais dois portugueses, dois timorenses e um angolano foram ordenados este sábado pelo bispo do Porto
Cinco sacerdotes, dos quais dois portugueses, dois timorenses e um angolano foram ordenados este sábado pelo bispo do Porto a Província Portuguesa dos Carmelitas Descalços viveu ontem “um momento único na sua breve história” com a ordenação de cinco novos padres, no Santuário do Menino Jesus de Praga, em avessadas, Marco de Canaveses, diocese do Porto. Em dia de Nossa Senhora do Carmo foram ordenados frei João Rego, de Viana do Castelo; frei Marco Caldas, de Melgaço; frei Daniel Jorge, de angola; frei Nuno Pereira e o frei Noé Martins.

Manuel Clemente salienta que esta é uma resposta à crise de vocações que se vive, actualmente. No caso destes jovens carmelitas que foram ordenados sacerdotes, quando se vê um jovem que leva a sua amizade a Jesus ao ponto de ser ordenado para toda a vida, ser sinal de Cristo no meio do seu povo, isto ajuda a resolver a crise, afirmou o bispo do Porto.

O prelado presidiu à ordenação em que foi bispo co-ordenante Carlos Ximenes Belo, bispo timorense. aliás, os dois ne-osacerdotes timorenses são os primeiros padres carmelitas descalços. Os neo-sacerdotes reforçam e rejuvenescem as comunidades carmelitas e “são sementes de esperança para as missões carmelitas nos países de angola e Timor-Leste onde a Província Portuguesa pensa retomar a sua presença, no caso de angola, e fundar pela primeira vez em Timor-Leste, adianta a Província Portuguesa dos Carmelitas Descalços.

a família carmelita agradece ao Senhor da Messe estas vocações carmelitas e sacerdotais e pede para eles o dom da fidelidade e da entrega incondicional, sublinha ainda. a Ordem dos padres Carmelitas Descalços, O. C. D, foi fundada em 1593, e resulta da reforma do carisma carmelita realizada por Santa Teresa de Ávila e São da Cruz. O Papa Clemente VIII concedeu autonomia ao ramo dos Carmelitas Descalços.