«Há quem defenda uma taxa moderadora, há quem defenda que nem sequer seja comparticipado. O que nós fazemos é a seguinte pergunta: deve o Estado português pagar o aborto?», questiona Isilda Pegado
«Há quem defenda uma taxa moderadora, há quem defenda que nem sequer seja comparticipado. O que nós fazemos é a seguinte pergunta: deve o Estado português pagar o aborto?», questiona Isilda Pegado a Federação Portuguesa pela Vida defende uma revisão da lei do aborto para que o Estado deixe de pagar estas intervenções. Quatro anos depois da entrada em vigor da lei da interrupção voluntária da gravidez (15 de Julho de 2007), Isilda Pegado propõe uma rápida revisão do diploma, sobretudo no que respeita aos subsídios ao aborto.

a responsável defende que tem que ser repensada a gratuitidade do aborto, o subsídio de parentalidade que é dado a uma mulher para fazer um aborto. a Federação considera que o Estado não tem que pagar o aborto porque o que foi referendado foi a despenalização do aborto, não mais que isso”, afirmou, em entrevista à agência Lusa.

Contra o que considera ser uma subsidiação ao aborto, Isilda Pegado alerta ainda para os perigos de ordem pública que se estão a verificar com a prática da interrupção da gravidez, dado que em muitos casos, mulheres já abortaram três ou quatro vezes. No entanto, esta responsável considera que não há condições para uma nova consulta à população, até porque as preocupações do país são outras, actualmente, devido à crise.