«Deus parece ausente da vida quotidiana, não mora na cidade dos homens», afirmou o bispo Manuel Pelino, durante a Eucaristia do dia 12 da peregrinação internacional aniversária de Julho
«Deus parece ausente da vida quotidiana, não mora na cidade dos homens», afirmou o bispo Manuel Pelino, durante a Eucaristia do dia 12 da peregrinação internacional aniversária de JulhoO bispo de Santarém denunciou um tempo de esquecimento de Deus, de indiferença religiosa e de insegurança existencial. Na homilia da Eucaristia em que participaram 43 grupos de 11 países, o prelado alertou que se não avivarmos os sinais de Deus, podemos resvalar para a indiferença religiosa vivida na sociedade actual. Isto porque sem fé viva em Deus caímos na solidão interior, na insegurança, no desânimo, defendeu Manuel Pelino.

aos fiéis, o presidente da peregrinação aniversária, comemorativa da terceira aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos, salientou que a recordação de Deus leva-nos a escutar a sua palavra e a abrir o coração ao seu amor. Quem confia em Deus, isto é na providência, não está só.

É preciso portanto, cultivar, manter viva e transmitir a memória de Deus, porque a memória fundamenta a esperança, disse o bispo da diocese de Santarém. a esperança – frisou o prelado – ilumina o futuro. Sem Deus andamos às escuras e à deriva, Ele é o nosso refúgio e protecção, disse o bispo assinalando o sentimento de solidão vivido por muitos.