Sé Catedral do Porto apinhada de amigos e familiares dos três novos presbí­teros e sete diáconos, ordenados por Manuel Clemente. Na homilia um alerta «Deus conta connosco, indispensavelmente»
Sé Catedral do Porto apinhada de amigos e familiares dos três novos presbí­teros e sete diáconos, ordenados por Manuel Clemente. Na homilia um alerta «Deus conta connosco, indispensavelmente»Numa celebração que durou duas horas e meia e em que foram ordenados sete diáconos e três sacerdotes, um dos quais Marcos Coelho, missionário da Consolata, o bispo do Porto realçou que a ordenação é a resposta dos jovens que ouvistes a palavra divina, e em Igreja a discernistes para o vosso caso concreto. Cada um dos ordinandos possui agora uma nova responsabilidade, tal qual a nova evangelização requer: Deus conta indispensavelmente com cada um de vós.
Da urgência, nem precisaria de falar, tão evidente é: a subsistência física de muitos, a pauperização crescente de outros, o desacompanhamento de crianças, idosos e doentes, a desistência da vida, o egocentrismo desinteressado, o desrespeito por verdades institucionais ou teóricas, que não se conhecem nem aprofundam, salientou o bispo da diocese do Porto. E nestas circunstâncias, nós queremos acima de tudo reconhecer que, da parte de Deus, houve e há sempre resposta às urgências do mundo.

O Deus vivo, aquele que se dá a cada um, só se descobre ultrapassando as expectativas fáceis, alienações repetidas e desilusões certas, assinalou Manuel Clemente. Neste preciso momento, caríssimos irmãos, há gente que escuta a palavra e dá ou dará corpo ao Evangelho de Cristo, germinal e fecundo. E estes irmãos nossos, que daqui a pouco serão sacerdotes e diáconos, estão maravilhosamente nesse número, como sacramentos de Cristo, pastor e servidor de nós todos, acrescentou o prelado.

aos ordinandos recordou-lhes como chegaram ao momento da ordenação, quer presbiteral, quer diaconal: Fostes ouvindo e discernindo eclesialmente a palavra de Deus, na vossa pessoal referência. Disponde-vos agora a ser sacramento dela, como sinais vivos da misericórdia de Deus para com todos e cada um. Histórias de vocação que são a resposta de Deus ao mundo, mas que não abrem noticiários, salientou o presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais.