Milhares de lápis vendidos a um euro cada, permitiram angariar dez mil euros para a construção de uma escola em Muximua, Moçambique
Milhares de lápis vendidos a um euro cada, permitiram angariar dez mil euros para a construção de uma escola em Muximua, Moçambique a operação de solidariedade e recolha de fundos foi liderada por José Esteves, um olivalense (concelho de Ourém) que arregaçou as mangas e pediu ajuda junto de escolas e empresários bem como de particulares. Junto de vários empresários da região, obteve um telhado novo, portas e janelas e ainda loiças para uma casa de banho. Os alunos das várias escolas venderam lápis. Depois da construção, o objectivo é avançar para a mobília e pintura.

No terreno o projecto tem o apoio do missionário Vítor Barata, que se encontra a trabalhar com as religiosas da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição, e gere a construção da escola e disso dá conta no seu blogue. Dar a cana e não o peixe, é este o sentido, afirmou o padre Bertolino Vieira, pároco de Olival e Caxarias, que tem acompanhado o processo.

Para a construção da escola, já foi adquirida uma máquina de fazer tijolos e contratadas quatro senhoras para acarretar água. Cada uma das senhoras recebe 15 meticais por dia, isto é, dois euros. E a escola – garante José Esteves – há de aparecer. O embaixador de Moçambique em Lisboa, Miguel Mkaima, veio agradecer a Ourém o apoio e os fundos angariados em terras oureenses. além de ter sido recebido na Câmara municipal, participou num jantar de solidariedade abrilhantado por artistas da terra.