Grupo Economia e Sociedade da Comissão Nacional Justiça e Paz defende que o comportamento das agências de rating «só pode ser entendido como uma aberração, mais uma, do funcionamento do actual sistema de financeirização da economia globalizada»
Grupo Economia e Sociedade da Comissão Nacional Justiça e Paz defende que o comportamento das agências de rating «só pode ser entendido como uma aberração, mais uma, do funcionamento do actual sistema de financeirização da economia globalizada» a desclassificação da dívida da República portuguesa, em vésperas de um leilão vem pôr a descoberto como, insidiosamente, nos vamos afastando da democracia, entendida esta como o poder do povo representado pelos seus órgãos de governo e exercido para o bem do mesmo povo, adianta o grupo de trabalho liderado por Manuela Silva. Para a economista verifica-se uma sobreposição do poder das agências classificadoras em relação ao poder democrático. E substitui-se o bem do povo por um conjunto de critérios (declarados uns e ocultos outros!), de alguns técnicos ao serviço destas empresas.

No reino da moeda virtual, as agências vêm adquirindo um poder, também ele virtual, mas efectivo, de influenciar o destino dos povos, assinala o Grupo Economia e Sociedade da Comissão Nacional Justiça e Paz no seu blogue a areia dos dias. as empresas de rating comportam-se livremente no espaço europeu como em “terra de ninguém”, mas defende a Comissão Justiça e Paz – é tempo de proceder ao respectivo enquadramento jurídico. Será um longo caminho a percorrer? Talvez não, pois já são muitas e relevantes as vozes de quem às empresas de rating que conhecemos diz: “basta”!.