Número de vítimas diminui mas é necessário continuar com a limpeza do território. as 17 províncias do país asiático e cerca de 25 por cento das aldeias ainda contêm artefactos não detonados
Número de vítimas diminui mas é necessário continuar com a limpeza do território. as 17 províncias do país asiático e cerca de 25 por cento das aldeias ainda contêm artefactos não detonadosO número de vítimas de acidentes causados por engenhos explosivos não detonados diminuiu no Laos, país com o maior número de bombas de fragmentação em todo o mundo. Estatísticas governamentais indicam que a média de 300 por ano desceu para 117, nos últimos dois anos. a organização local National Regulatory authority for UXO/Mine action calcula que haja mais de 200 mil hectares de terras agrícolas por limpar. Entre 1964 e 1973, aviões norte-americanos lançaram mais de dois milhões de toneladas de bombas sobre o país e 277 milhões de bombas de fragmentação. Perto de um terço não explodiu, segundo a organização, citada pela agência Fides.
as 17 províncias do país asiático e cerca de 25 por cento das aldeias ainda estão contaminadas por artefactos não detonados (UXO). as vítimas diminuíram, mas as pessoas continuam a sofrer por causa de engenhos explosivos. Em Genebra, numa reunião para a Convenção sobre Bombas de Fragmentação, foi apresentado um novo programa que proíbe o uso, armazenamento e produção deste tipo de munições. Desde 1996, a UXO Lao, operador nacional de limpeza, com o apoio de outro programa limpou cerca de 24 mil hectares. Na província de Xieng Khouang, em duas semanas, foram encontrados mais de 100 bombas não detonadas.