a Comunidade de Santo Egídio nasceu há 37 anos no centro de Roma e já tomou importantes medidas a favor da paz mundial, do combate à pobreza e da erradicação de doenças crónicas
a Comunidade de Santo Egídio nasceu há 37 anos no centro de Roma e já tomou importantes medidas a favor da paz mundial, do combate à pobreza e da erradicação de doenças crónicas a Comunidade de Santo Egídio festejou, a 3 de Fevereiro, 37 anos de vida, com uma celebração eucarística na basílica de São João de Laterão, presidida pelo arcebispo Estanislau Ryilko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos.

Celebraram-se no coração de Roma, onde o movimento nasceu em 1968, mas com o coração alargado aos 70 países do mundo, onde os 50 mil voluntários da comunidade prestam o seu serviço para a edificação daquela que Paulo VI chamava a “civilização do amor”.

Na celebração foi recordada a concessão do prémio Balzan para a Paz à Comunidade, com referência especial ao projecto “Dream”, o programa de combate à Sida na África. Graças a este projecto, cerca de 20 mil pessoas podem contar hoje com uma terapia adequada a tal doença.

Foram igualmente lembradas importantes iniciativas a favor dos idosos e dos pobres em geral; os cinco milhões de assinaturas recolhidas para um apelo à moratória universal sobre a pena de morte; a visita do Patriarca de Constantinopla à Comunidade; o regresso a Milão do encontro “Homens e Religiões”, dedicado este ano ao tema ” a coragem de um novo humanismo”.

São muitas as frentes de combate deste movimento. Contam-se entre as mais significativas o incansável trabalho ao lado dos pobres, a recuperação de marginalizados e o apoio às vítimas das guerras, para além de tantas conversações para obter a paz e o entendimento entre os povos.

a imprensa raramente se refere às actividades dos 50 mil voluntários da Comunidade. Mas o bem tem que ser conhecido e apregoado, porque traz esperança a um mundo por vezes tão desorientado.