«Uma mulher primeiro-ministro, pela primeira vez na história, é um bom sinal para o país, para o reconhecimento do papel das mulheres», afirma o director nacional das Obras Missionárias Pontifícias
«Uma mulher primeiro-ministro, pela primeira vez na história, é um bom sinal para o país, para o reconhecimento do papel das mulheres», afirma o director nacional das Obras Missionárias Pontifícias a redução da pobreza, a reconciliação e recuperação económica da Tailândia são as prioridades do novo governo que será chefiado por Yingluck Shinawatra, vencedora das eleições legislativas. Os líderes religiosos com o seu património de valores e de moralidade serão um ponto de referência, afirmou a futura primeira-ministra, segundo Peter Watchasin, director nacional das Obras Missionárias Pontifícias. O sacerdote, citado pela agência Fides, constata que as pessoas estão felizes e confiantes. a vitória de Yingluck Shinawatra é novidade: Uma mulher primeiro-ministro, pela primeira vez na história, é um bom sinal para o país, para o reconhecimento do papel das mulheres, cada vez mais presente nas finanças, política, liderança da sociedade civil. Em relação ao futuro, afirma não acreditar no perigo de um golpe militar, nem no retorno à pátria de Thaksin Shinawatra (irmão de Yingluck Shinawatra e ex-primeiro-ministro). Os fiéis católicos nutrem boas esperanças para o futuro. Eles rezaram para as eleições e estão a rezar para o novo governo, afirma.
a derrota dos democratas, segundo o mesmo, deve-se ao facto de eles não terem sido capazes de atender às expectativas e necessidades dos segmentos mais pobres da população, especialmente das massas rurais. a Comissão Especial para a Reconciliação, criada pelo governo, não produziu os resultados esperados, lembra Peter Watchasin.