Lí­ider espiritual dos budistas inicia visita aos Estados Unidos no dia do seu 76º aniversário, 6 de Julho. Participa em encontro espiritual que deve atrair, por dia, mais de dez mil seguidores da américa, Ásia e Europa
Lí­ider espiritual dos budistas inicia visita aos Estados Unidos no dia do seu 76º aniversário, 6 de Julho. Participa em encontro espiritual que deve atrair, por dia, mais de dez mil seguidores da américa, Ásia e Europaas autoridades do Nepal estão a alertar os tibetanos no amílcar para que não celebrem o 76. º aniversário do Dalai Lama. a polícia já impediu tibetanos de entrarem na escola Namgyal, a norte da capital Katmandu, onde estavam previstas celebrações de aniversário. O Nepal receia que os encontros se possam tornar manifestações anti-China.

O líder espiritual dos monges budistas vai permanecer em Washington para o Kalachakra budista, uma jornada de oração que começa nesta quarta-feira e se prolonga por 10 dias, com participação estimada de 100 mil pessoas. além do Dalai Lama, os organizadores anunciaram que a oração também terá a presença de Martin King, filho de Martin Luther King Jr. , e arun Gandhi, neto de Mahatma Gandhi.

O Prémio Nobel da Paz de 1989 terá um encontro ao ar livre com o público, sob o tema Uma conversa pela paz mundial, numa das esplanadas próximas ao Capitólio, em Washington DC. O líder espiritual dos budistas vai encontrar-se com deputados, mas não há, por enquanto, informações da Casa Branca sobre um eventual encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. No dia 16, estará em Chicago onde também participará em diversas conversas culturais e religiosas, e concluirá sua visita aos Estados Unidos no dia 18.

Na última visita aos Estados Unidos da américa, em Fevereiro de 2010, Dalai Lama encontrou-se com Barack Obama, o que provocou a reacção da China. Pequim pediu a adopção de medidas concretas em prol do saudável desenvolvimento das relações bilaterais, após ter “violado gravemente” os princípios que regem as relações internacionais. a China considera o Dalai Lama um líder separatista, mas o monge que vive exilado no Tibete diz querer, apenas, mais autonomia para a região.