O Grupo Sociedade e Política do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura defende que nos tempos actuais, de excepção, a sociedade «vai ter que se desinstalar»
O Grupo Sociedade e Política do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura defende que nos tempos actuais, de excepção, a sociedade «vai ter que se desinstalar»Mudar paradigmas, mudar discursos. Contribuir muito mas exigir ainda mais. Exigir de cada um de nós, daqueles que nos rodeiam e dos políticos que nos governam. Exigir respeito dos seus representantes e pugnar pela defesa dos nossos interesses acima de qualquer outro interesse?, defende o grupo de trabalho. Mas, como se concretiza essa exigência e essa participação? Na busca do método e na falta de esperança no resultado, padecem muitos e bons cidadãos, tanto os que permaneceram em Portugal como aqueles que tiveram que emigrar mas que acordam diariamente com a esperança de poderem regressar e contribuir para a reconstrução do país.
É preciso fazer por renascer. Ou seja, temos que voltar a cuidar dos valores essenciais da nossa sociedade pois só com um verdadeiro espírito de união e um atento olhar solidário poderemos ultrapassar os próximos tempos como país e como nação. O que implica uma aposta e empenho exemplar no trabalho e na profissão. É crucial que o cidadão contribuinte tenha consciência da sua importância e da necessidade de assumir a sua parte no esforço conjunto que teremos que levar a cabo. Só com uma justiça distributiva, poderemos ultrapassar esta crise.
Cada um tem um papel a desempenhar e compete-nos a todos, e não apenas aos políticos, reinventar a democracia. Por cada um de nós, pelos que nos antecederam e pelos nossos filhos. O nosso amanhã nasceu hoje, defende o Grupo Sociedade e Política do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.