«é preciso abandonar o caminho da arrogância , da violência usada para procurar posições de um poder cada vez maior, para assegurar o sucesso a todo o custo»
«é preciso abandonar o caminho da arrogância , da violência usada para procurar posições de um poder cada vez maior, para assegurar o sucesso a todo o custo»O verdadeiro remédio para as feridas da humanidade, tanto as materiais como a fome e as injustiças, quanto as psicológicas e morais causadas por um falso bem estar, é uma regra de vida baseada no amor fraterno, que tem a sua fonte no amor de Deus, afirmou Bento XVI no breve discurso que precedeu a recitação do angelus. Às 40 mil pessoas congregadas na Praça de São Pedro, o Pontífice assinalou que, em relação ao ambiente é preciso renunciar ao estilo agressivo que dominou nos últimos séculos e adoptar uma razoável mansidão.

O Santo Padre defendeu que, nas relações humanas, interpessoais, sociais, a regra do respeito e da não violência, isto é a força da verdade contra qualquer injustiça, é aquela que pode assegurar um futuro digno do homem. E Cristo deu o exemplo ao deixar a lei do amor como mandamento aos seus discípulos.

Que a Virgem Maria – foram os votos conclusivos do Papa – nos ajude a aprender de Jesus a verdadeira humildade, a tomar com decisão o seu jugo suave, para experimentar a paz interior, e da nossa parte tornarmo-nos capazes de consolar outros irmãos e irmãs que percorrem com fadiga o caminho da vida, sublinhou ainda o bispo de Roma.

Bento XVI referiu-se a Janos Scheffler, proclamado beato este domingo. O novo santo foi bispo da diocese de Satu Mare, na Roménia. Morreu em 1952, mártir. O seu testemunho sustente sempre a fé de todos aqueles que o recordam com afecto e das novas gerações, expressou o Papa.