Marroquinos aprovam nova Constituição com referendo realizado a 1 de Julho. O ministro do Interior anunciou, em conferência de imprensa, dados ainda provisórios
Marroquinos aprovam nova Constituição com referendo realizado a 1 de Julho. O ministro do Interior anunciou, em conferência de imprensa, dados ainda provisóriosEra cerca da meia-noite, quando o governo anunciou o resultado do referendo, ainda sem contar os votos dos marroquinos residentes no estrangeiro.com 94 por cento das mesas apuradas no território nacional, a participação era de 72,65 por cento. a nova Constituição vai significar um aumento dos poderes do primeiro-ministro, uma expansão da influência do parlamento, a consagração da separação de poderes, bem como o reconhecimento do amazigh como segunda língua oficial.

Houve 76. 917 votos anulados, o que representa 0,83 por cento do total de mais de nove milhões de boletins colocados nas urnas no período entre as 8 e as 9 horas. de sexta-feira, 1 de Julho. O não obteve 1,51 por cento e o universo total de eleitores recenseados foi de 13. 106. 948, segundo dados do Ministério marroquino do Interior, refere a agência Lusa. O referendo decorreu sob condições normais, informou o Ministério do Interior, citado pela agência oficial.

a agência MaP indicou que foram acreditados 536 jornalistas para a cobertura do ato eleitoral, 169 dos quais estrangeiros. Cerca de 44 mil mesas de voto foram abertas por todo o país, de modo a levar à consulta popular a decisão sobre a adopção de um novo texto constitucional. Proposto pelo rei Mohammed VI, num processo iniciado a 9 de Março, o texto provocou manifestações levadas a cabo pelo movimento denominado 20 de Fevereiro.