«O acesso à escola associa-se ao desenvolvimento cultural e social no campo e é garantia de direitos aos sujeitos que ali vivem» afirma um militante. Encerramento de escolas no campo preocupa
«O acesso à escola associa-se ao desenvolvimento cultural e social no campo e é garantia de direitos aos sujeitos que ali vivem» afirma um militante. Encerramento de escolas no campo preocupaNas zonas rurais do Brasil, 24 mil escolas foram fechadas desde 2002. O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra realiza a Campanha Nacional contra o Fechamento de Escolas do Campo para denunciar esse facto. audiências públicas nas assembleias legislativas e uma audiência no Congresso Nacional fazem parte da mobilização.

O MST associa o encerramento de escolas ao desenvolvimento do agronegócio. Onde o agronegócio mais se desenvolveu, criando monoculturas, a agricultura familiar não cresceu, houve êxodo rural e foi onde mais se fechou escolas, afirma alessandro Mariano, militante da organização, citado pela agência adital.

a luta pela educação no campo está também relacionada com a luta pela reforma agrária. O acesso à escola associa-se ao desenvolvimento cultural e social no campo e é garantia de direitos aos sujeitos que ali vivem, fortalecendo a permanência dos pequenos agricultores no campo e até melhorando a produção dos alimentos, explica o mesmo.

O transporte escolar é outra questão por resolver. Os municípios com transporte encerraram escolas no campo e concentraram os alunos nas escolas da cidade. Em Queda do Iguaçu, as carrinhas que transportam aos alunos além de insuficientes são pouco seguras. Há também falta de material pedagógico.

Segundo a mesma fonte, o Brasil conta com 14,1 milhões de analfabetos. Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional. Isto é, apesar de saber ler e escrever, não consegue compreender e interpretar um texto.