Igreja na argentina convida os jovens a reflectirem sobre a problemática do aumento do tráfico e consumo de droga. «Há uma maior disponibilidade de substâncias, que podem ser compradas com muita facilidade»
Igreja na argentina convida os jovens a reflectirem sobre a problemática do aumento do tráfico e consumo de droga. «Há uma maior disponibilidade de substâncias, que podem ser compradas com muita facilidade» a Igreja na argentina alerta para a expansão do flagelo do uso da droga e pede que as autoridades implementem políticas destinadas aos toxicodependentes. Os bispos denunciaram, anteriormente, a problemática do consumo prematuro de drogas. Na argentina, alguns menores começam aos oito anos. Há uma maior disponibilidade de substâncias, que podem ser compradas com muita facilidade, afirma a Comissão Nacional da Pastoral para os dependentes de droga, segundo a agência Fides.

O Relatório Mundial de Drogas 2011 revela que 7,2 por cento da população, entre os 15 e os 64 anos, consumiram maconha pelo menos uma vez, em 2010. a argentina é líder no consumo de maconha na américa do Sul e ocupa o segundo lugar no consumo de cocaína, adianta o mesmo estudo, citado pela Fides. Existe uma oferta, difunde-se a ideia de que a droga é igual a um cigarro, que não faz mal, e as autoridades políticas não transmitem mensagens claras, afirmou Jorge Lozano, bispo de Gualeguaychú. Segundo o mesmo, a Igreja é cada vez mais consultada por famílias e jovens viciados em drogas.

a Igreja destaca o facto da argentina deixar de ser um país de trânsito de droga, para ser um país de consumo. Num comunicado, intitulado Escolher a vida é melhor, os responsáveis pastorais de todas as dioceses da argentina apontam quatro factores relacionados com o aumento do consumo: crime, corrupção, impunidade e tolerância social.