agência das Nações Unidas para os Refugiados reúne-se com os seus parceiros não governamentais para analisar a assistência aos deslocados. Conta com participantes de 211 organizações que representam 72 países
agência das Nações Unidas para os Refugiados reúne-se com os seus parceiros não governamentais para analisar a assistência aos deslocados. Conta com participantes de 211 organizações que representam 72 paísesEste ano, o encontro foca-se nos desafios que as agências de ajuda humanitária enfrentam, num contexto complexo. Desde o início do ano, nós observamos a proliferação de crises pelo mundo, muitas delas totalmente imprevisíveis, com um impacto significativo no deslocamento de pessoas. Mas, ao mesmo tempo, as antigas crises parecem não cessar, afirmou antónio Guterres. O alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados lembrou os recentes conflitos na Costa do Marfim, no Norte de África e Médio Oriente e a situação do afeganistão, Iraque, Somália e Sudão. a tendência para a diminuição dos locais de refúgio e a diminuição do espaço humanitário podem levar a um agravamento da situação, receia.

as organizações tiveram de passar a dar importância a questões como o direito à terra e à propriedade e prestar atenção aos refugiados urbanos e deslocados internos. Segundo a agência das Nações Unidas (aCNUR), os solicitantes de refúgio têm cada vez mais dificuldades em aceder a países onde consigam protecção; os pedidos de refúgio são tratados de uma forma menos justa. Em alguns países desenvolvidos, os solicitantes de refúgio, imigrantes e estrangeiros são encarados de forma negativa. Uma tendência que também já se verifica nas nações em desenvolvimento, constata.

De acordo com a mesma, há 60 anos, havia cerca de 2,1 milhões de refugiados. Hoje, são aproximadamente 44 milhões de pessoas. as organizações que dão assistência humanitária são fundamentais para as pessoas que são forçadas a deslocar-se. O aCNUR trabalha com 700 organizações de todo o mundo.