Reconstrução do país, devastado por um violento terramoto em Janeiro de 2010, depende da segurança social e do trabalho decente, defendem. O desrespeito da lei e as privatizações são entraves assinalados
Reconstrução do país, devastado por um violento terramoto em Janeiro de 2010, depende da segurança social e do trabalho decente, defendem. O desrespeito da lei e as privatizações são entraves assinalados a Confederação Sindical Internacional (CSI), na publicação Visión Sindical, destaca a importância do trabalho decente na reconstrução nacional do Haiti. Uma reconstrução verdadeira tem que estar baseada na protecção social e no emprego decente, posto que o piso de protecção social é a melhor garantia da redistribuição da riqueza e da luta contra a pobreza, defende, segundo a agência adital.

O desrespeito da lei é um entrave para os sindicatos; persiste o medo e a intimidação. [Os trabalhadores] sabem que qualquer movimento ou conflito para tratar de se organizar ou promover os sindicatos poria em jogo os seus postos de trabalho. Esta situação já se viu em várias ocasiões em diferentes fábricas, onde os trabalhadores que levantam questões para tentar promover a mudança são despedidos, lembra anthony Jones, representante da CSI e da Confederação Sindical de Trabalhadores das américas.

a onda de privatizações é outra questão referida. O sector público é o único realmente organizado. No sector privado, os empregadores não aceitam nem que se mencione a palavra sindicato, recorda Dukens Raphael, secretário-geral da Confederação de Trabalhadores do Sector Público e Privado. as maquilas, dedicadas à exportação, são apontadas como zonas sem respeito pelos direitos dos trabalhadores, indica a mesma fonte. Empregam milhares de haitianos, em busca de um emprego estável. Ganham menos de sete dólares diários (cinco euros), em actividades relacionadas com a produção de roupa para exportação.