a Eucaristia e o convívio ameno foram os pontos altos de mais um evento que anualmente junta a família da Consolata. Foram momentos de encontro e partilha, solidificada na união por uma causa comum
a Eucaristia e o convívio ameno foram os pontos altos de mais um evento que anualmente junta a família da Consolata. Foram momentos de encontro e partilha, solidificada na união por uma causa comumalgumas centenas de pessoas, adultos e jovens, provenientes de todo o país comemoraram mais um dia de festa dos familiares dos Missionários, sob a protecção da Virgem da Consolata e do Beato José allamano, fundador do Instituto. a concentração ocorreu no salão allamano onde foi possível visionar um vídeo narrativo da obra iniciada neste país, mais concretamente em Fátima, pelo saudoso padre João De Marchi.

Decorria o ano de 1944 e o sacerdote começou por abrir um seminário menor numa “casita” perto de uma antiga pensão conhecida pelo nome de 13 de Maio (actual rua Francisco Marto) onde recebeu 12 jovens e a que se juntaram outros missionários, alguns ainda entre nós. Foi o princípio de uma obra que hoje se estende a todo o país e que envolve missionários consagrados e leigos, masculinos e a que mais tarde se juntou a vertente feminina, as Irmãs da Consolata.

À Eucaristia, concelebrada por 25 sacerdotes na capela do seminário, presidiu o padre Norberto Louro. Sendo esta festa a primeira celebrada após o capítulo do Instituto em Roma ocorrido recentemente, o celebrante aludiu a alguns pormenores que surpreenderam os responsáveis de outros institutos da congregação, como por exemplo: a idade avançada dos seus componentes que, no caso português tem um média de 67 anos, a mais velha de todas as comunidades da obra da Consolata, mas todos ainda no activo.

“Nós sendo poucos, somos ajudados por muitos, vós”, disse dirigindo-se às pessoas dos diversos movimentos presentes. ” a quantidade e eficácia do trabalho desenvolvido deve-se, em grande parte, aos diversos grupos de apoio existentes no seio da família Consolata”, referiu o padre Norberto. Depois mencionou todo um conjunto que forma a rede de apoio dos leigos que vai desde os mais jovens aos familiares, exemplificando a sua acção na missão, solidariedade, formação, etc. após a leitura da palavra, os sacerdotes e assistentes fizeram, em uníssono, a renovação dos votos de consagração.

a irmã Conceição Marques foi uma das missionárias presentes – pela primeira vez nesta festa – que apreciou, tendo destacado o convívio como exemplar “uma autêntica festa de família, acolhedora, simples, onde encontramos os conhecidos e renovamos amizades, uma autêntica manifestação de fé”. Para ela foi uma agradável surpresa a forma como decorreu toda a jornada que juntou boa parte da família da Consolata. Deixou uma mensagem simples e eloquente: “Coragem para todos, continuem a apoiar os missionários, pois estarão a apoiar a Cristo”.