Jesus é o novo santuário, mas também caminho aberto para adorar o Pai, só através dele e como filhos poderemos adorar Deus em toda a sua plenitude. ?Eu não estou só, o Pai está comigo?, disse Jesus.
Jesus é o novo santuário, mas também caminho aberto para adorar o Pai, só através dele e como filhos poderemos adorar Deus em toda a sua plenitude. ?Eu não estou só, o Pai está comigo?, disse Jesus. antónio Couto, bispo auxiliar de Braga, abordou o tema da adoração a Deus em espírito e verdade, no simpósio que decorre no Santuário de Fátima. Tomando como base a sagrada escritura, evangelho de S. João, 4, 19-24 e 2, 13-22, e partindo do diálogo descrito entre Jesus e a mulher de Samaria, para dar uma visão do espírito que deve servir-nos como guia na adoração a Deus.

Começou por clarificar que a adoração não é mais que a orientação de toda a nossa vida para o Pai, o reconhecer em tudo o primado de Deus. Para o adorar (Pai) só como filhos, sendo Jesus o revelador paternal de Deus, referindo que é vital (na adoração) a relação pessoal. assumiu ainda que a verdadeira adoração só pode resultar como resposta (filial), nem sequer a iniciativa é nossa, frisou. É o Pai que procura os adoradores, é seu desígnio e esforço que encontra para salvar a sua criatura dilecta.

Jesus disse à mulher de Samaria: acredita em mim, mulher, é nesse espírito que está a força divina (por que não chamar: amor?) O lugar é a verdade, a verdade é o lugar de comunhão, Jesus é a verdade. Cristo, o Filho, é o templo novo, não feito por mãos humanas. Ele disse Eu não estou só, o Pai está comigo (o Pai e o Espírito).

Jesus é o lugar (caminho) que conduz ao Pai, o espírito é a verdade, a transparência ao Pai. Jesus reveste-se da nossa roupagem para depois nos revestir, disse. acentuando que Jesus é o novo santuário, exemplificou com as suas palavras no templo de Jerusalém quando expulsou os vendilhões: Não façais da casa de meu Pai casa de comércio e ainda Destruirei este santuário e edificá-lo-ei em três dias, referindo-se ao santuário do seu corpo.

O prelado vincou a necessidade de passarmos a adoração dos templos para as casas (nosso interior), de mantermos um espaço relacional de comunidade fraterna, afirmando que a extensão deste espaço é comunhão. afirmou ainda que devemos reflectir nesta verdade que vem fazer um sentido novo na Igreja.