Várias centenas de milhares de cidadãos da África Ocidental viviam e trabalhavam na Líbia até Fevereiro, data em que começou a contestação ao regime de Muammar Kadhafi.com o prolongar-se das hostilidades, o número continua a subir
Várias centenas de milhares de cidadãos da África Ocidental viviam e trabalhavam na Líbia até Fevereiro, data em que começou a contestação ao regime de Muammar Kadhafi.com o prolongar-se das hostilidades, o número continua a subirMais de 100 mil emigrantes nigerinos já regressaram, desde Fevereiro, ao seu país para fugir aos conflitos da Líbia, entre as tropas de Muammar Kadhafi e os rebeldes. a informação parte do governo do Níger. O gabinete das Nações Unidas sediado na capital nigerina, Niamey, registou a entrada de 83. 324 nigerinos e 3. 200 nacionais de outros países da África Ocidental, desde 14 de Junho.

Os nigerinos regressam ao seu país, provenientes da Líbia, pelo posto fronteiriço de Dirkou, na região de agadez, onde são acolhidos por representantes da Organização Internacional das Migrações, segundo o gabinete de coordenação dos assuntos Humanitários das Nações Unidas. Os nigerinos são provenientes de Tripoli, Misrate e Sabah e contam que vários cidadãos subsarianos estão bloqueados e refugiados em casas sem nenhuma assistência, em Moursouk, Sabah, Misrata, Tripoli e Benghazi.
a continuação da violência bélica e as indicações de represálias contra os migrantes, originários da África subsariana, residentes na Líbia poderão provocar um movimento ainda maior de pessoas para o Níger, tendo em conta o que aconteceu com centenas de milhares de outros migrantes árabes aquando da revolução no Egipto e na Tunísia. Os agentes humanitários que operam no Níger começaram a encarar possíveis cenários e a identificar as necessidades para instaurar planos de intervenção. a OIM considera que, no pior dos casos, mais de100 mil migrantes subsarianos poderão chegar dentro de um mês ao Níger.