Santiago del Cura referiu-se ao Vaticano II e a documentos que dele emanaram, bem como encí­clicas de João Paulo II e de Bento XVI sobre o primado da pessoa humana
Santiago del Cura referiu-se ao Vaticano II e a documentos que dele emanaram, bem como encí­clicas de João Paulo II e de Bento XVI sobre o primado da pessoa humanaNa sua conferência sobre a atitude crente como caminho da realização humana, o professor de Burgos defendeu que a fé em Jesus Cristo é o caminho de realização humana, porque Jesus Cristo é a pessoa humana por excelência. É o verdadeiro homem novo, aquele que os seres humanos esperam na definitividade enquanto verdadeiros filhos de Deus. Cristo é o homem novo, a personificação do novo adão , referiu Santiago del Cura. É Cristo que dá a chave para saber qual a verdade do ser humano, acrescentou.

O professor de Burgos referiu-se ao ateísmo para lembrar as suas críticas em relação ao cristianismo que acusa os cristãos de serem uns pobres infelizes. Mas o orador defende a necessidade de tratar as questões de maneira crítica e recorda que há um retorno do religioso, isto é, um maior interesse pelo mesmo. Santiago del Cura referiu-se ainda ao diálogo inter-religioso, em particular entre islão, judaísmo e cristianismo, por serem as três religiões monoteístas. Este é um diálogo estreitamente teológico e é possível, ainda que haja dificuldades objectivas, assinalou.

Para que seja possível torna-se necessário que o ponto de partida no diálogo seja a verdade. Quero que ele (o outro) me diga qual é a sua fé, e que não me diga só por ser simpático ou para não me criar dificuldades. Para o orador, um cristão não pode ocultar ou esconder este conteúdo da minha fé para o diálogo. Seria um mau serviço.