a Pení­nsula Ibérica está a perder importância como porta de entrada da droga na Europa. O Brasil é a principal rota de passagem da cocaína produzida nos andes
a Pení­nsula Ibérica está a perder importância como porta de entrada da droga na Europa. O Brasil é a principal rota de passagem da cocaína produzida nos andesUm documento do gabinete anti-narcotráfico das Nações Unidas (UNODC) aponta para um forte aumento noutros países sobretudo a leste, que historicamente não têm sido associados ao tráfico de cocaína em grandes quantidades, como a Rússia, Turquia, Polónia, Grécia, Ucrânia e Roménia. Nestes países registou-se um aumento de 30 por cento nas apreensões.

O Relatório mundial sobre as drogas revela que em termos relativos, as tendências de apreensões na Europa em anos recentes parecem encaixar-se num contínuo de fortes declínios próximo dos pólos de tráfico que servem como grandes pontos de entrada ou distribuição no continente, adianta a Lusa. as maiores apreensões de cocaína têm sido registadas na Península Ibérica, mas a quantidade apreendida caiu de 50 milhões de toneladas em 2006 para metade em 2009.

Em 2006, Portugal registou o segundo mais alto nível de apreensões na Europa, com 34 milhões. Em 2009, passou para o sétimo mais alto, com a apreensão de 2. 7 milhões de toneladas de drogas. O número de casos de apreensões ocorrido no Brasil, como país de trânsito, subiu entre 2005 e 2009. Ou seja, a quantidade de cocaína apreendida subido de 339 quilos para 1. 5 toneladas. O Brasil está também identificado como o único país que serve de porta de saída de droga apreendida nas alfândegas africanas em 2009, refere o relatório.