O reitor do Santuário assinalou o problema da fome no mundo, mas recordou que o homem precisa de outro pão para viver
O reitor do Santuário assinalou o problema da fome no mundo, mas recordou que o homem precisa de outro pão para viverMatar a fome é essencial para o ser humano sobreviver. Mas é dramático para milhões que não dispõem do necessário alimento quotidiano, afirmou Carlos Cabecinhas, durante a Eucaristia do Corpo de Deus. Mas, não bastar estar vivo, isto é ter alimentos que lhe permitam sobreviver, defendeu Carlos Cabecinhas. Tão necessário como pão para a boca é o afecto, a amizade, a ternura. E quando falta este alimento, a vida carece de sentido e os efeitos são devastadores.

aos muitos fiéis que participaram na Eucaristia, na Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, o reitor do Santuário lembrou que o verdadeiro pão que sacia é Jesus e que se dá no sacramento da Eucaristia. Porque ao homem não basta tudo isto, ter pão e condições de conforto. Falta algo mais, o transcendente, o que dá sentido à vida, frisou. O testemunho dos pastorinhos, em particular do Francisco, desafia a uma atitude de acção de graças, de enlevo, disse o responsável do Santuário. Mas receber o pão do céu, implica sair do egoísmo, do nosso pequeno mundo.