Na mesma amazónia que o padre Mário Campos, mas a cinco mil quilómetros de distância, encontra-se a irmã Graça Lameiro, missionária da Consolata
Na mesma amazónia que o padre Mário Campos, mas a cinco mil quilómetros de distância, encontra-se a irmã Graça Lameiro, missionária da ConsolataNo sul da Colômbia, Graça Lameiro trabalha com cinco etnias diferentes. O que impossibilita de tentar falar a língua, confessou aos participantes da Festa de Nossa Senhora da Consolata no Cacém. Por isso vamos vivendo o dia-a-dia, partilhando espiritualidades. E o rio, não separa, antes une estes povos. Não nos importa a nacionalidade, somos irmãos que vivemos o mesmo território, afirmou a missionária que volta a Portugal depois de quatro anos em missão. Partilhamos a vida e a fé com estes povos a reconhecer o sagrado em cada pessoa, acrescentou.

Numa terra onde a água está contaminada e os indígenas lutam contra a instalação das petrolíferas nas terras que os antepassados lhes deixaram, a missionária lembrou que eles vão resistindo. Desde o último ano que a equipa missionária na Colômbia conta com um casal de Leigos Missionários da Consolata portugueses, Viviane Nunes e Rui Sousa. Recentemente, com um sacerdote, abriram uma nova missão no Peru.