“Queridos sãomarinenses, permanecei firmemente fiéis ao património construído através dos séculos sob o impulso dos vossos santos grandes padroeiros, Marino e Leão”. De visita a São Marino, o Santo Padre exorta ao acolhimento dos refugiados
“Queridos sãomarinenses, permanecei firmemente fiéis ao património construído através dos séculos sob o impulso dos vossos santos grandes padroeiros, Marino e Leão”. De visita a São Marino, o Santo Padre exorta ao acolhimento dos refugiadosEm São Marino, uma pequena república de 30 mil habitantes, vizinha de Itália, o Papa recordou que, amanhã, 20 de Junho, se celebra o Dia Mundial dos Refugiados. antes de recitar a oração do angelus, ao meio-dia, o Pontífice recordou também que ocorre o 70º aniversário da Convenção internacional que tutela os que são perseguidos ou obrigados a fugir dos seus próprios países. Bento XVI exortou os países a acolherem os refugiados com dignidade e mostrou-se preocupado com os efeitos da crise nas famílias e, particularmente, nos jovens. Convido as autoridades civis e todas as pessoas de boa vontade a garantirem o acolhimento e condições dignas aos refugiados, enquanto esperam poder regressar à sua pátria livremente e em segurança. Na missa de cerca de duas horas, que celebrou para 22 mil pessoas, o Papa pediu para não se esquecerem da crise que é transversal a muitas famílias. Lembrou ainda as dificuldades dos pais na formação dos jovens, afectados pela precariedade e pela dificuldade em encontrar trabalho. Bento XVI prossegue de tarde, a sua visita à diocese de São Marino. Depois de almoço, seguirá para a Praça da República onde, às 16,30 horas, será acolhido pelas autoridades para, em seguida, entrar no Palácio Público. aí encontrar-se-á com os membros do governo e com o corpo diplomático. Às 18, estará na basílica de São Marino para, de seguida, deslocar-se de helicóptero a Pennabilli, onde se encontrará com mais de 4. 000 jovens. ao fim do dia, regressará ao Vaticano, previsto para as 21.