Tem havido relatos nos últimos meses de refugiados que fogem da Líbia em barcos sobrecarregados ou mecanicamente instáveis e que acabam por se afundar
Tem havido relatos nos últimos meses de refugiados que fogem da Líbia em barcos sobrecarregados ou mecanicamente instáveis e que acabam por se afundarO Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas pediu esta sexta-feira uma ampla investigação a alegações de que os barcos afundados, que transportam imigrantes em busca de asilo e que fogem da agitação do Norte de África, foram abandonados à sua sorte no alto mar, apesar da alegada capacidade de outras embarcações nas redondezas para os resgatar.
Tem havido vários relatos nos últimos meses de refugiados que fogem da Líbia em barcos sobrecarregados ou mecanicamente instáveis e que acabam por se afundar no mar Mediterrâneo. No início do mês, o alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (aCNUR) informou que cerca de 600 pessoas podem ter-se afogado quando um barco se partiu na costa da Líbia.
Numa resolução agora adoptada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU em Genebra, o órgão expressa a tristeza pela morte no mar de centenas de pessoas, a maioria africanos, e cita relatos de sobreviventes e familiares que sustentam que mais de 1200 pessoas continuam desaparecidas.