a organização internacional, Oxfam, apresenta os resultados de um inquérito sobre a alimentação, realizado em 17 países do mundo. Entre outras questões, foca a questão da quantidade de comida e o acesso aos bens alimentares
a organização internacional, Oxfam, apresenta os resultados de um inquérito sobre a alimentação, realizado em 17 países do mundo. Entre outras questões, foca a questão da quantidade de comida e o acesso aos bens alimentaresPor todo o mundo conta-se um bilhão de pessoas famintas. Porém, há regiões do planeta mais afectadas, em particular nos países em desenvolvimento. No México e no Paquistão ter a barriga cheia é um sentimento reservado às minorias. No Quénia e na Tanzânia, apenas uma em cada quatro pessoas pode dizer isso, segundo o estudo da Oxfam.

O acesso aos bens alimentares depende do local onde se vive. Na generalidade, as populações preocupam-se com dois factores: o aumento do preço do petróleo e o impacto das condições climatéricas ou catástrofes naturais. O preço dos alimentos é uma questão bem presente: para 66 por cento das pessoas entrevistadas trata-se de uma preocupação permanente. Quénia e Reino Unido apresentam as taxas mais elevadas (88 e 78 por cento, respectivamente).

O aumento do preço dos alimentos e a saúde são os dois factores na origem de modificações do regime alimentar. Metade dos entrevistados garantiu ter alterado os seus hábitos nos últimos dois anos. 39 por cento dos interrogados fê-lo devido ao aumento dos preços. Na Índia, nas Filipinas, nos Estados Unidos e na África do Sul são as questões de saúde alimentar que mais preocupam as pessoas.
O estudo foi efectuado junto de 16. 422 pessoas de 17 países, entre 6 de abril e 6 de Maio.