Cerca de 22 mil refugiados, no primeiro trimestre de 2011, foram registados em Lampedusa. O conflito da Líbia e a situação da Tunísia e do Egipto lançam milhares de pessoas à procura da Europa por via marí­tima, por vezes em condições perigosas
Cerca de 22 mil refugiados, no primeiro trimestre de 2011, foram registados em Lampedusa. O conflito da Líbia e a situação da Tunísia e do Egipto lançam milhares de pessoas à procura da Europa por via marí­tima, por vezes em condições perigosas a ilha italiana de Lampedusa tornou-se a principal porta de entrada de imigração ilegal na Europa, durante o corrente ano. O afluxo de refugiados do Norte de África trocou a fronteira greco-turca pelas costas italianas, indicou hoje a Frontex , a agência que vigia as fronteiras exteriores da União Europeia. Devido ao conflito na Líbia e à situação na Tunísia e Egipto, milhares de refugiados demandam a Europa por mar, afluindo diariamente à ilha italiana, por vezes em condições perigosas, indicou o director-executivo adjunto da Frontex, arias Fernandes.

O mesmo responsável, numa conferência de imprensa em atenas, indicou que, no primeiro trimestre deste ano, foram registados pelos serviços fronteiriços da União Europeia (EU) 32. 906 imigrantes clandestinos, contra 14. 857 em igual período do ano passado. Cerca de 22 mil pessoas, no primeiro trimestre de 2011, foram registadas em Lampedusa, contra 7. 200 na Grécia, segundo a Frontex. No ano passado, a fronteira greco-turca foi a principal porta de entrada de imigração ilegal na UE. Nos três primeiros meses, 13 mil imigrantes clandestinos chegaram à UE pela Grécia, provenientes das vizinhas Turquia e da albânia, e apenas 147 via Itália. “Contudo, a Turquia continua a ser o principal país de trânsito” fronteiriço na UE para imigração ilegal, sublinhou arias Fernandes.