arcebispo de San Salvador pede que as normas que se opõem ao trabalho infantil não fiquem só no papel, mas sejam efectivas. a sociedade salvadorenha deverá ter um papel mais activo no combate à escravatura que atinge milhares de crianças
arcebispo de San Salvador pede que as normas que se opõem ao trabalho infantil não fiquem só no papel, mas sejam efectivas. a sociedade salvadorenha deverá ter um papel mais activo no combate à escravatura que atinge milhares de crianças a Igreja católica exorta as instituições do Estado salvadorenho a respeitar os direitos das crianças. É necessário que as normas se tornem efectivas e não fiquem apenas no papel. José Luis Escobar alas, arcebispo de San Salvador, convidou, por ocasião da jornada mundial de luta contra o trabalho infantil, a sociedade de El Salvador a participar activamente nesta luta que envolve milhares de crianças salvadorenhas que, para sobreviver, se sujeitam a esta escravatura moderna. Segundo as estatísticas oficiais do governo, referidas pela imprensa local, uma em cada 10 crianças trabalha, o que dá à volta de 190 mil crianças utilizadas em trabalhos de adultos neste país da américa Central. O arcebispo José Luis Escobar alas pediu a todas as instituições que respeitem e façam respeitar os direitos das crianças do país. as crianças têm direito à educação. Devem ter um tempo para estudar, divertir-se, estar com os pais; não é justo que sejam obrigadas a trabalhar, é uma forma de exploração que não deverá nunca acontecer, sobretudo neste milénio. a situação das crianças salvadorenhas é complicada. É preciso tratá-la com todas as suas implicações: a falta de formação das crianças pode conduzi-las, no futuro, a escolhas erradas, como testemunha o problema dos bandos, entre outros factos, apontou o arcebispo. a Igreja católica está empenhada na resolução dos problemas: Temos um certo número de infantários e escolas. Em todas as paróquias está implantada a catequese, presta-se atenção às crianças mais desfavorecidas e existe a formação de pais, explicou o prelado. Mas o problema é avassalador e a Igreja não tem outros recursos senão o empenho dos fiéis.