Na Vigília de Pentecostes, antónio Marto defendeu que «nem somos máquinas de fazer coisas, sem o Espírito Santo; nem a Igreja é uma empresa de prestação de serviços religiosos»
Na Vigília de Pentecostes, antónio Marto defendeu que «nem somos máquinas de fazer coisas, sem o Espírito Santo; nem a Igreja é uma empresa de prestação de serviços religiosos»Sofremos a tentação de privatizar os dons dos Espírito Santo alertou o bispo da diocese de Leiria-Fátima. Em particular o risco de viver só dentro do nosso quintal e não fazer comunhão, trabalho em comum, ou seja, um trabalho em comum dos diferentes grupos da mesma comunidade, bem como das diferentes comunidades da mesma diocese.

Às vezes vivemos numa coexistência pacífica. E mais nada disse, criticando o facto de, por vezes ,não somos capazes de dar as mãos e trabalhar em rede. antónio Marto defendeu que há muito caminho não trilhado a ser percorrido, para renovar as nossas comunidades e dar testemunho do Evangelho.

Em primeiro lugar é necessário escutar o Espírito Santo que opera no mundo. Ele trabalha mais que nós e melhor que nós. Por isso, temos que nos abrir mais ao Espírito Santo, disse referindo-se à oração. O prelado considerou ainda que a Igreja, por vezes, marca passo por falta de fé ao Espírito Santo.

Numa celebração de oração e testemunho em que participaram representantes das várias comunidades, movimentos eclesiais, ministérios, antónio Marto exortou os fiéis a rezarem mais ao Espírito Santo. Deus fundou a Igreja à maneira de uma família e o Espírito Santo é a alma dessa família, encontrando-se na base da vitalidade de dons, carismas, serviços, movimentos, comunidades novas.