Mais uma vez, com os samburus. Eles acentuam os aspectos mais caracterí­sticos
da sua cultura, através de provérbios sobre família, amizade e boas acções
Mais uma vez, com os samburus. Eles acentuam os aspectos mais caracterí­sticos
da sua cultura, através de provérbios sobre família, amizade e boas acçõesUma boa acção vence a malvadez
apoio à compreensão: Não é difícil compreender o significado deste provérbio. Muitos de nós teremos experimentado como ele é verdadeiro. E até é recomendado no Evangelho. Senhor, se o meu inimigo me ofender, quantas vezes lhe hei-de perdoar? Irei até sete vezes? Não te digo que irás até sete, mas até setenta vezes sete!. Quer dizer sempre. Mas isto não é fácil. E, precisamente, porque não é fácil é que tem tanto valor.com um simples gesto podemos converter um malvado ou conquistar um amigo que andava perdido.
Provérbio samburu

a uma boca boa segue uma boca boa
apoio à compreensão: Provérbio curto que, em português, soa como um trocadilho ou uma tautologia. a tautologia consiste em sons repetidos que se decoram facilmente e podem transmitir mensagens cheias de sabedoria. Neste provérbio, a boca significa a palavra, a frase, a conversa. a resposta corresponde à parte inicial. Se falares bem dos outros, eles falarão bem de ti. Tautologias em português: Tal pai tal filho. Tal vida, tal morte.como fizeres, acharás. E outros.
Provérbio samburu

Não há fera tão má que não tenha pelo menos um amigo ou um parente
apoio à compreensão: Qualquer pessoa, por muito má que seja, terá pelo menos um amigo ou um parente de quem goste e com quem se dê bem. Podíamos aplicar aqui a frase portuguesa, que também se usará noutros paí­ses, e soa assim: Sem amigos não se pode viver. Só que, por vezes, há pes­soas tão quezilentas, que não têm ponta por onde se lhes pegue. É preciso lidar com elas com falinhas mansas e luvas nas mãos. Mesmo assim, vale a pena insistir para não perder a sua amizade.
Provérbio samburu

as famílias cons­troem-se com os pulmões
apoio à compreensão: Os pulmões são órgãos da respiração. São tão impor­tan­tes como a vida, pois sem eles não se pode viver. Mas tra­balham em silêncio como
esponjas elásticas onde se pu­rifica o ar que respiramos. Este provérbio compara a construção de uma família com o trabalho dos pulmões: é preciso pa­ciência, perseverança, silêncio. Cada membro da família tem de cumprir a sua parte. Todos em equipa, a puxar para o mesmo lado é que vencem as resistências.
Provérbio samburu