O atentado terá sido executado por uma sobrinha do político e é reivindicado pelos islamitas “shebab”, que se opõem ao governo de transição na Somália. Em consequência, o ministro morreu sexta-feira, 10 de Junho
O atentado terá sido executado por uma sobrinha do político e é reivindicado pelos islamitas “shebab”, que se opõem ao governo de transição na Somália. Em consequência, o ministro morreu sexta-feira, 10 de Junhoabdishakur Cheikh Hassan, ministro do Interior da Somália, foi vítma de um ataque com explosivos na sua própria residência, em Mogadício. Um responsável dos serviços de segurança somali, citado pela France Presse, revelou que o ministro morreu no hospital, para onde foi encaminhado depois de ter sido retirado de casa. O político não resistiu aos ferimentos do ataque bombista, que terá sido executado pela sua própria sobrinha. Outras pessoas ficaram feridas na explosão. O ataque aconteceu quando o ministro somali do Interior e Segurança recebia outros dirigentes.

Os islamitas “shebab”, que reivindicam a autoria do atentado, opõem-se ao governo de transição na Somália e, nas duas últimas semanas, já tinham declarado a autoria de outros dois ataques suicidas em Mogadíscio. Nos últimos dois dias têm-se multiplicado as manifestações na Somália contra o acordo que permite a extensão dos mandatos do presidente e do parlamento. as autoridades têm alertado para a possibilidade dos rebeldes aproveitarem a instabilidade para levarem a cabo ataques. a Somália está sem governo central efectivo desde 1991, ano da queda do ditador Siad Barre. a autoridade do actual executivo está praticamente confinada à capital e a alguns territórios circundantes. O resto do país está nas mãos de senhores da guerra e elementos rebeldes.