Misericórdias Portuguesas debatem «Intergeracionalidade: passado, presente e futuro», num momento em que o país atravessa «uma grande crise social»
Misericórdias Portuguesas debatem «Intergeracionalidade: passado, presente e futuro», num momento em que o país atravessa «uma grande crise social»O X Congresso Nacional das Misericórdias Portuguesas decorre de 16 a 18 de Junho, em Coimbra e arganil. O congresso decorre no auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra e a sessão solene de encerramento, na tarde do dia 18, acontece na Mata da Misericórdia, em arganil, com o presidente da República, aníbal Cavaco Silva.
Em debate estarão temas como a inovação – factor de desenvolvimento e mudança, O património cultural como marca identificativa das Misericórdias, a importância da economia social na promoção do desenvolvimento sustentado e O contributo das Misericórdias para a promoção das reformas na saúde.
Zeinal Bava, Diogo Vasconcelhos, antónio Pedro Pita, Odete Farrajota Leal, Silva Peneda, Manuel antunes e Correia de Campos são alguns dos oradores nestas sessões. ângelo Correia, Joaquim Morão Dias, Maria José Nogueira Pinto, antónio Barreto e Vítor Melícias são outros dos oradores.
O que nos traz a Coimbra é uma grande preocupação perante um país que está num estado de uma grande crise social, onde há muita gente desfavorecida a precisar de apoio, explica o presidente da União das Misericórdias Portuguesas, citado pelo site Solidariedade da União das Misericórdias Portuguesas. Manuel de Lemos lembra que mesmo os que já procuraram ajuda têm mais dificuldades.
Isso obriga-nos a uma grande reflexão, não só sobre como nos organizarmos para respondermos no momento presente, mas também sobre como encararmos os problemas futuros, nomeadamente num país que tem uma taxa de envelhecimento como a que tem e uma taxa de natalidade que é uma das mais baixas da Europa, salientou o também presidente da Confederação Internacional das Misericórdias.