Ninguém duvida da importância do diálogo no nosso mundo cada vez mais globalizado. é fundamental para que o sonho de Jesus ” “Que todos sejam um” ” se torne realidade. Um diálogo em quatro direcções.
Ninguém duvida da importância do diálogo no nosso mundo cada vez mais globalizado. é fundamental para que o sonho de Jesus ” “Que todos sejam um” ” se torne realidade. Um diálogo em quatro direcções. a primeira: dentro da própria Igreja a que pertencemos: entre grupos, comunidades, instituições, movimentos. Não se pode construir comunhão com os outros quando nós próprios não a vivemos e continuamos a ignorar-nos. é o primeiro diálogo, fundamental para que os outros tenham consistência.

O segundo é o diálogo com outras confissões cristãs. é a intenção desta Semana de oração. Infelizmente ainda não nos conhecemos. Continuamos com tantos preconceitos que arrastamos desde há séculos. Luteranos, anglicanos, Evangélicos, Ortodoxos. Católicos, precisamos todos de nos abrir uns aos outros com a consciência de que todos têm riquezas espirituais para partilhar. Nunca é demais encontrar-se, rezar juntos, estudar juntos, trabalhar juntos.

O terceiro diálogo é com os fiéis de outras religiões: sobretudo com os muçulmanos, os hebreus, os budistas, os hindus e os fiéis de religiões tradicionais. São mundos a descobrir, onde o Espírito de Deus semeou princípios de bondade e de amor. é importante sobretudo colher nessas religiões alguns pontos fundamentais que podem ser princípio de entendimento e de diálogo.

O quarto diálogo vai na direcção do mundo inteiro, onde há pessoas de outras convicções com as quais é possível colaborar na unidade da família humana. é um diálogo que se baseia no respeito recí­proco e naquele Espírito defensor e promotor dos valores humanos fundamentais: os valores da solidariedade, da paz, da unidade, os direitos humanos da justiça, da liberdade e da vida. Dialogar quer dizer colaborar todos juntos para a humanização do mundo.

Nestes diálogos não há espaço para proselitismos: não se dialoga para conquistar o outro, mas para juntar forças para transformar o próprio ambiente. Cada um procura dar ao outro o melhor de si, sabendo que cada um tem dons para oferecer. “Que todos sejam um”, pediu Jesus.com o nosso contributo e o nosso diálogo alargado podemos fazer com que isso seja possível.