O contentor parte dia 8 de Junho. Mas as toneladas de material pediátrico estão já acondicionadas no contentor que as transportará até ao Hospital Simão Mendes, na Guiné-Bissau
O contentor parte dia 8 de Junho. Mas as toneladas de material pediátrico estão já acondicionadas no contentor que as transportará até ao Hospital Simão Mendes, na Guiné-BissauMais de centena e meia de camas, muitos mais colchões, bancos, cadeiras, marquesas, armários, vitrinas, secretárias, balanças, cabides, cadeiras de rodas, alguns brinquedos e também aparelhos médicos fazem farte do material que foi retirado do antigo hospital pediátrico de Coimbra, colocado num contentor e que seguirá para a Guiné-Bissau, um dos países mais pobres do mundo. É o sétimo país com maior taxa de mortalidade infantil planeta e ali morreram, em 2010, 96. 23 crianças em cada mil. Este material vai agora apetrechar a pediatria do Hospital Simão Mendes, em Bissau. É indescritível a forma como é feito o trabalho pediátrico na Guiné. Não há o mínimo de condições. as crianças são deitadas no chão, ou em panos que os pais trazem de casa, conta ao Diário de Coimbra, Natália Cristina, presidente da associação Viver sem fronteiras, parceira da associação ajuda amiga neste projecto.
Natália Cristina fala da falta de pessoal médico: É muito reduzido e com pediatras e pessoal de enfermagem com formação reduzida. Um grupo de médicos holandeses, especialistas em cirurgia estética apoia, durante alguns períodos, o hospital para onde vai este material de pediatria, para tratar casos de queimaduras ou fendas lábio-palatinas. De resto, o número é muito reduzido noutras áreas, confirma.