Um novo relatório da amnistia Internacional acusa as duas partes envolvidas no conflito da Costa do Marfim de crimes de guerra. O novo presidente deve acabar com a impunidade, defende
Um novo relatório da amnistia Internacional acusa as duas partes envolvidas no conflito da Costa do Marfim de crimes de guerra. O novo presidente deve acabar com a impunidade, defendeTanto as forças leais ao presidente derrotado, Laurent Gbagbo, como as forças aliadas ao presidente eleito, alassane Ouattara são culpadas. ambas cometeram crimes contra a humanidade ao longo de seis meses de intensa violência pós-eleitoral, denuncia a organização de defesa dos direitos humanos, num relatório tornado público ontem, 25 de Maio.

Testemunhos de centenas de pessoas, recolhidos no local, revelam a existência de assassínios em massa cometidos por militares a sangue frio. Os relatos apontam ainda para casos de tortura e violações. O relatório denuncia a inércia da missão das Nações Unidas na Costa do Marfim (ONUCI), estabelecida a um quilómetro de Duékoué, onde ocorreu um massacre. as vítimas solicitaram várias vezes a ajuda das tropas da ONU, sem nunca terem obtido resposta.

Há mais dez anos que a Costa do Marfim verifica amnésias e amnistias, afirma Gaëtan Mootoo, perito da amnistia Internacional par a região do oeste de África, referindo-se à falta de justiça. Os sucessivos governos recusaram-se a assumir a responsabilidade de lutar contra a impunidade. O presidente Ouattara prometeu acabar com ela e deve manter o compromisso, defende. Para saber mais clique aqui.