Lucília Gaspar é a primeira mulher a assumir a presidência da Conferência dos Institutos Religiosos Portugueses. Sucede ao padre Manuel Barbosa que cumpriu esta função durante dois mandatos
Lucília Gaspar é a primeira mulher a assumir a presidência da Conferência dos Institutos Religiosos Portugueses. Sucede ao padre Manuel Barbosa que cumpriu esta função durante dois mandatosÉ a primeira vez que uma mulher assume a Conferência dos Institutos Religiosos (CIRP). Desde 2005 este organismo resulta da fusão da Conferência Nacional dos Superiores Maiores dos Institutos Religiosos e da Federação Nacional das Superioras Maiores dos Institutos Religiosos. assim, a irmã Lucília Gaspar é a responsável geral por todos os institutos femininos e masculinos existentes em Portugal. Uma das prioridades da CIRP passa por pôr em prática a carta da Conferência Episcopal sobre o tema Repensar a pastoral da Igreja em Portugal. a superiora geral das Servas de Nossa Senhora de Fátima foi eleita para um mandato de três anos, até 2014. O vice-presidente é o padre artur Teixeira, superior provincial dos Claretianos. a direcção inclui também Maria Emília Monteiro, Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição; Maria de Fátima da Silva, Irmãs Missionárias do Espírito Santo e o padre alberto Silva, Combonianos. O Conselho Fiscal é presidido pelo padre agostinho Marques de Castro, da Ordem do Carmo; a irmã Felisbela Valente, Companhia de Santa Teresa de Jesus, é vogal e o secretário é o padre albino dos anjos, Sociedade Missionária da Boa Nova. Uma das preocupações da nova responsável é lidar com a a actual situação económica e social. a irmã considera que é necessária uma maior criatividade dos portugueses para ultrapassar a crise. Isto é uma espécie de bola de neve. Por causa da questão da crise social, dos apertos da Troika, os desempregados não têm dinheiro para pagar as mensalidades e ficam com as crianças ou com os idosos em casa. as crianças não vêm, não pagam mensalidades, e por isso os funcionários deixam de ser precisos nas instituições, que têm cada vez menos meios para pagar. É preciso uma grande criatividade para nós e uma grande dose de esperança, e de empenho, explicou Lucília Gaspar, à Rádio Renascença.