apenas dez por cento de doentes em final de vida têm acesso a cuidados de qualidade. Estudo da associação de Defesa do Consumidor foi feito a mais de 3. 700 médicos, enfermeiros e familiares de doentes terminais
apenas dez por cento de doentes em final de vida têm acesso a cuidados de qualidade. Estudo da associação de Defesa do Consumidor foi feito a mais de 3. 700 médicos, enfermeiros e familiares de doentes terminaisas listas de espera para acolhimento em unidades de cuidados paliativos são de três meses em Lisboa, confirma a presidente da associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (aPCP) ao jornal i. Uma situação que não é diferente da vivida no resto do país. Em Portugal morrem 60 mil pessoas sem este tipo de acompanhamento, adianta o jornal.
Quando realizámos o último inquérito sobre o tema, as unidades públicas de cuidados paliativos eram em número reduzido. Desde então a resposta do sistema é ainda mais fraca, adianta o estudo da DECO. Muitos portugueses morrem sozinhos e em sofrimento físico e psicológico, acrescenta a associação de defesa do consumidor.

alguns nem chegam a usufruir destes cuidados: Por causa dos atrasos, muitos acabam por chegar ao serviço mesmo no final da vida, diz Isabel Galriça Neto, da Rede de Cuidados Continuados. Há doentes que são enviados para unidades a mais de 140 quilómetros de casa, quando a proximidade é um dos requisitos de qualidade, salienta referindo-se à burocratização do sistema e à má referenciação.

a ministra da Saúde já veio a público contrariar estes resultados que apontam para a existência de uma situação pior que há cinco anos. ana Jorge afirma que não podemos comparar [e dizer] que agora estamos pior do que antes de 2005, porque não podemos comparar o que existe com aquilo que não havia.