«Não é fácil mas é belo ser consagrada/o nos tempos que correm. a alegria do consagrado que dá a sua vida para que os outros tenham vida não deixa o mundo insensível», afirmou o arcebispo primaz de Braga
«Não é fácil mas é belo ser consagrada/o nos tempos que correm. a alegria do consagrado que dá a sua vida para que os outros tenham vida não deixa o mundo insensível», afirmou o arcebispo primaz de BragaNo dia mundial de oração pelas vocações e dia do Bom Pastor, foram ordenados cinco novos diáconos da arquidiocese de Braga. Na homilia, Jorge Ortiga defendeu que a alegria e realização pessoal de um consagrado fazem a diferença no mundo e apontou o testemunho de vida do beato João Paulo II. agora quando a consagração é amorfa e fastidiosa não é capaz de convencer nem de dar esperança de nada, realçou.
Que sentido faz hoje ser consagrado ou consagrada? a arquidiocese tem a necessidade urgente de se tornar “mais sensível e atenta à pastoral vocacional” no sentido de fazer da Pastoral vocacional o termómetro de toda a evangelização e de toda a pastoral, defende o arcebispo primaz. É missão de todos, sem excepção, suscitar vocações mediante um testemunho coerente de vida, onde a alegria e a gratuidade da missão sejam o rosto visível da vida cristã, acrescenta.

Os sacerdotes, para além do testemunho de vida, não podem negligenciar os variados modos de propor pastoralmente a vocação como fruto visível da fé de uma determinada comunidade cristã, afirmou o arcebispo. as famílias devem ser capazes de ajudar os filhos e as filhas a acolherem, com generosidade, o chamamento ao sacerdócio ou à vida consagrada. a família deve ser o primeiro Seminário enquanto lugar onde se semeia a vontade de optar pelas causas do Reino de Deus, defende Jorge Ortiga.

Os catequistas e animadores bem como os Movimentos têm o dever de colocar questões e respostas que orientem para uma escolha vocacional. O arcebispo de Braga considera que todos os momentos da vida da comunidade eclesial, a catequese, os encontros de formação, a oração litúrgica, as peregrinações aos santuários são uma ocasião preciosa para suscitar no povo de Deus, em particular nos mais pequenos e nos jovens, o sentido de pertença à Igreja e a responsabilidade em responder, com uma opção livre e consciente, ao chamamento para o sacerdócio e à vida consagrada.

aos cinco diáconos que ordenou, lembrou-lhes que se inserem na grande missão da Igreja de testemunhar Cristo Ressuscitado mediante o anúncio da Palavra e uma vida coerente com aquilo que anunciam. E desafiou-os: ajudai com a vossa juventude e alegria a Igreja a entrar no mundo dos mais novos, disse. Sede missionários do amor Deus em favor dos mais necessitados; abri os corações e as portas que continuam fechadas à esperança que vem do alto; fazei do Evangelho, de Cristo, a beleza que atrai o mundo para Deus seu e o nosso Pai; vivei (d)a palavra como resposta concreta ao projecto de amor traçado desde toda a eternidade.