Descobrir o museu à noite, à luz da lanterna foi a proposta que o Museu de arte Sacra e Etnologia fez para a «Noite dos museus», a 14 de Maio

Descobrir o museu à noite, à luz da lanterna foi a proposta que o Museu de arte Sacra e Etnologia fez para a «Noite dos museus», a 14 de Maio

Margarida Faria, de 7 anos, visitou pela primeira vez o Museu. E logo na noite em que a visita foi efectuada de modo diferente, guiada pelo director do Museu de arte Sacra e Etnologia (MaSE) e à luz da lanterna, inserida na iniciativa noite europeia dos museus. Veio com a mãe, que salienta que há já bastante tempo pretendiam visitar o museu. apesar da penumbra, os 82 participantes, de diferentes idades, participaram na edição deste ano da Noite dos museus subordinada ao tema Museu e memória. Entre os visitantes, o grupo dos Jovens Missionários da Consolata e participantes de cursos promovidos pelo MaSE. as peças que este museu conserva e expõe têm história e fazem parte da memória de um povo. Às colecções de Cristos oferecidos, dos quais se destaca um sem braços, sendo a peça mais antiga que o Museu possui e data do século XIV. a estas juntam-se peças de diferentes tribos e povos onde os missionários da Consolata possuem missões, pois o museu é propriedade do Instituto Missionário da Consolata.

À descoberta da história das diferentes peças, os visitantes puderam apreciar seis momentos musicais proporcionados por alunos do Conservatório de Música de Fátima-Ourém: Uma paragem para ver a exposição temporária das sete pinturas religiosas e a visita terminou na Sala dos pastorinhos, inaugurada em 2000, e que além do barrete do Francisco, conserva outros objectos como um terço feito de caroço de azeitona e objectos pertencentes à família Marto.