Todo aquele que não entra pela porta do redil das ovelhas, mas sobe por outro lado, é ladrão e salteador. as ovelhas ouvem a voz do pastor e seguem-no porque lhe conhecem a voz, proclama o evangelho do quarto domingo de Páscoa
Todo aquele que não entra pela porta do redil das ovelhas, mas sobe por outro lado, é ladrão e salteador. as ovelhas ouvem a voz do pastor e seguem-no porque lhe conhecem a voz, proclama o evangelho do quarto domingo de PáscoaMuito haveria a dizer, se quiséssemos aplicar estas palavras de Cristo aos pastores dos nossos dias. Pastores não são somente aqueles que dão um serviço espiritual e moral ao povo de Deus. São também aqueles que contribuem ou deviam contribuir para o bem material ou outro, do rebanho de Deus que habita a nação em que vivemos. Há vozes muito conhecidas, no meio de nós, que, inúmeras vezes, repetiram afirmações sem muita ou nenhuma verdade, levando o pobre rebanho a pastos onde pouco havia e há para comer. ainda que esses pastores tenham sabido, o mais das vezes, arranjar lautos manjares para si próprios e, até mesmo, fugir aos contributos financeiros a que todos os cidadãos são obrigados.como puderam ficar-se nas tintas, quando se tratava do bem comum do povo que eles tinham jurado servir? É um mistério, este, da impiedade humana que tão espalhada se encontra por este mundo além. Tanta gente boa tem de continuar a viver atrelada às idiossincrasias e aos egoísmos das classes reinantes. Segundo os empresários e gestores cristãos portugueses, o que é mais necessário agora é a reforma social do Estado, de maneira a favorecer um modelo de sociedade fraterno e justo.

É bem conhecido o interesse e o trabalho do Bom Pastor, Cristo Jesus, para com as suas ovelhas que mais precisam de atenção e auxílio. O bom Pastor veio para que as ovelhas tenham a vida e a tenham em abundância, e para dar a sua vida por elas (cf João 10). O bom Pastor interessa-se pela ovelha tresmalhada ou ferida, vai à procura dela sem perder tempo. Em Portugal, de há bastante tempo, os chefes sabiam da grande crise, mas ficaram-se pelo seu silêncio que de forma nenhuma serviu a justiça a que eles, líderes, eram obrigados. Mais do que nunca, precisam, agora, os portugueses dar as mãos, a inteligência e o coração a este empreendimento, que é o único justo e são. Nem há, para o cristão, dúvida alguma de que não está sozinho nesta empresa: Deus está sempre com o seu povo, quando este segue os seus mandamentos e põe n’Ele toda a sua confiança. Todos poderemos então proclamar com o cântico de entrada da Missa: a terra está cheia da misericórdia do Senhor. Feliz a nação, cujo Deus é o Senhor, n’Ele se alegra o nosso coração (Salmo 33).

15 de Maio: Dia internacional da família