a Europa recebeu menos de dois por cento das pessoas que fugiram da Líbia por causa da guerra civil. Os países europeus devem assistir os migrantes que arriscam a vida em travessia marí­timas perigosas, lembra o aCNUR
a Europa recebeu menos de dois por cento das pessoas que fugiram da Líbia por causa da guerra civil. Os países europeus devem assistir os migrantes que arriscam a vida em travessia marí­timas perigosas, lembra o aCNURO ato Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados volta a insistir sobre a necessidade da Europa melhorar os seus mecanismos de salvamento, no Mediterrâneo. Pedimos à guarda costeira maior vigilância e adesão à tradicional obrigação marítima de socorrer pessoas que se encontram em risco, afirmou Melissa Fleming, porta-voz da agência onusina.

Na semana passada, uma embarcação com 600 pessoas a bordo afundou-se pouco tempo de pois de ter saído de Tripoli, capital da Líbia. Entre as vítimas estavam dois bebés. O número de cidadãos do norte de África, que tentam aceder à Europa por via marítima, aumentou no último fim-de-semana. Cinco barcos que transportavam cerca de 2,4 mil pessoas chegaram à ilha italiana de Lampedusa, com algumas dificuldades, tendo necessitado da actuação da polícia marítima italiana.

a Europa recebeu menos de dois por cento das pessoas que fugiram da Líbia por causa da guerra civil. Mais de 12 mil cidadãos desse país chegaram a Itália e Malta desde o início do conflito em meados de Fevereiro, em 35 barcos. as embarcações, além de se encontrarem sobrelotadas, não apresentam condições para efectuar uma travessia marítima para a Europa.