«atraí­dos pelo Infinito», o livro que reúne uma parte do pensamento do cardeal patriarca de Lisboa, foi apresentado a 10 de Maio, por ocasião dos seus 50 anos de sacerdócio
«atraí­dos pelo Infinito», o livro que reúne uma parte do pensamento do cardeal patriarca de Lisboa, foi apresentado a 10 de Maio, por ocasião dos seus 50 anos de sacerdócioas pessoas estão de tal maneira preocupadas e fascinadas com o seu presente que não são capazes de ver que a grandeza do presente do Homem é o horizonte da eternidade, afirmou José Policarpo. O patriarca assinalou que o presente está carregado de sombras tão sombrias que podem tirar a esperança.
a Igreja não pode estar na retaguarda, a defender o seu cantinho, deve antes acreditar na humanidade apesar dos seus defeitos e limites e os seus agentes devem sentir-se co-responsáveis de um futuro colectivo, adianta a Lusa. É responsabilidade da Igreja – defendeu José Policarpo – ler à luz da esperança e da ousadia da fé o realismo daquilo que vai acontecendo todos os dias.

aos dois autores da obra, o bispo do Porto, Manuel Clemente, o presidente do Centro Nacional de Cultura, Guilherme de Oliveira Martins e antónio araújo, José Policarpo apela a que se arregacem as mangas e vamos a isto, que daqui a cinquenta anos já não haverá aqui uma terceira fotografia. a obra possui na capa, uma fotografia do patriarca do início dos seus tempos de sacerdote e uma actual. Deu-me uma certa alegria verificar que em ambas há um rosto de serenidade, de quem não se assusta”, diz.