Na hora de pensar o futuro, os jovens portugueses fazem-no de uma forma europeia. Quando o momento é de escolha da formação superior, das saídas profissionais ou voluntariado, eles transpõem as fronteiras
Na hora de pensar o futuro, os jovens portugueses fazem-no de uma forma europeia. Quando o momento é de escolha da formação superior, das saídas profissionais ou voluntariado, eles transpõem as fronteirasOs jovens europeus não são hoje muito diferentes uns dos outros. Têm os mesmos problemas, afirma a presidente do Instituto Português da Juventude, à Lusa. Para isso contribuiu o programa Erasmus e o processo de Bolonha que, de alguma forma, veio uniformizar currículos e permitir que os jovens comecem aqui a estudar e terminem noutro país, explica Helena Alves.
Na hora de escolher, os jovens portugueses aproveitam cada vez mais as iniciativas, seja ao nível da formação, do trabalho ou do voluntariado. ao abrigo do programa Erasmus, 6. 038 jovens saíram de Portugal no ano lectivo de 2010/2011, a grande maioria (5. 042) para realizar estágios profissionais. Espanha (25. 4 por cento), Itália (16. 6 por cento) e a Polónia (9. 7 por cento) são os destinos mais escolhidos.

Neste Dia da Europa, o tema é a mobilidade dos jovens. Para assinalar a data está a decorrer a campanha Juventude em movimento, promovida pela Comissão Europeia. O objectivo é levar os jovens a partilharem experiências, viajarem, alargarem conhecimentos, partilharem e desenvolverem talentos, reforçarem competências e alcançarem objectivos. Uma das razões da falta de mobilidade, salienta a responsável, deve-se aos custos das deslocações. No norte da Europa, a mobilidade já é frequente ao nível dos jovens que trabalham e estudam, refere Helena Alves.