Militantes consideram a central de Hamaoka a mais perigosa do país por causa da forte instabilidade sí­smica da região. Há 87 por cento de hipóteses de lá ocorrer um sismo nas próximas décadas
Militantes consideram a central de Hamaoka a mais perigosa do país por causa da forte instabilidade sí­smica da região. Há 87 por cento de hipóteses de lá ocorrer um sismo nas próximas décadasO primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, ordenou, hoje, 6 de Maio, o encerramento da central nuclear de Hamaoka, localizada numa região de elevado risco sísmico. Tomou-se esta decisão por causa da segurança dos habitantes, explicou, durante uma conferência de imprensa. as unidades um e dois da central já se encontram desactivadas; o mesmo vai suceder com os outros três reactores. as autoridades calculam que haja uma probabilidade de 87 por cento da região ser atingida por um forte terramoto nos próximos 30 anos.

Há muito que os militantes anti-nuclear japoneses alertavam para o perigo da central de Hamaoka. Para os mesmos, a forte instabilidade sísmica da região faz dela a mais perigosa do país. O Japão defronta-se, há dois meses, com a mais grave crise nuclear de sempre, provocada por um gigantesco tsunami a 11 de Março. até esse dia, havia cerca de 50 reactores nucleares a funcionar no Japão. a energia atómica fornece perto de 30 por cento da energia necessária no arquipélago, informa o jornal Le Monde.