«é preciso fazer um esforço para alcançar uma maior equidade e igualdade social no país», considera Esteban Caballero, representante do Fundo de População da ONU, sobre a situação do Peru. a taxa de mortalidade infantil nas comunidades indígenas é elevada
«é preciso fazer um esforço para alcançar uma maior equidade e igualdade social no país», considera Esteban Caballero, representante do Fundo de População da ONU, sobre a situação do Peru. a taxa de mortalidade infantil nas comunidades indígenas é elevadaUm relatório do Instituto Nacional de Estatística e Informática (INEI) e do Fundo de População das Nações Unidas dá conta de um elevado índice de mortalidade infantil entre os indígenas do Peru. O estudo, que se baseou no censo nacional e no censo de comunidades indígenas de 2007, revela que nesse ano faleceram 3. 516 crianças. Grande parte sofria de malária ou pneumonia, outros apresentavam sintomas como vómitos e diarreia. a taxa de mortalidade infantil nas comunidades aborígenes da amazónia situava-se nos 49,2 por cada mil nascimentos; já no resto do país era de 18,5.

aníbal Sánchez director do INEI, considera que a falta de acesso aos serviços de saúde é o motivo da elevada taxa de mortalidade. Os índios são obrigados a caminhar várias horas para obterem os cuidados médicos necessários. Muitos dos centros de saúde que atendem os indígenas não têm acesso à água canalizada. Recorrem à água do rio, indica a agência adital. 15 por cento dos índios do Peru não dispõem de documentos de identidade o que pode afectar o acesso a serviços públicos.

O que mais chama a atenção são as diferenças que existem entre os números das comunidades amazónicas e as médias do resto do país. É preciso fazer um esforço para alcançar uma maior equidade e igualdade social no país, considera Esteban Caballero, representante do Fundo de População da ONU. No país latino-americano vivem 1. 786 grupos de índios, sendo cerca de 333 mil pessoas no total.