Imagens captadas por satélite revelam a extensão de campos para prisioneiros políticos na Coreia do Norte. Testemunhos recolhidos pela amnistia Internacional denunciam as condições desumanas em que vivem os detidos
Imagens captadas por satélite revelam a extensão de campos para prisioneiros políticos na Coreia do Norte. Testemunhos recolhidos pela amnistia Internacional denunciam as condições desumanas em que vivem os detidos a organização para a defesa dos direitos humanos calcula que os campos existem desde a década de 1950; neles sobrevivem 200 mil pessoas. Testemunhos recolhidos pela entidade indicam que, entre 1999 e 2001, 40 por cento dos detidos morreram por estar gravemente malnutridos. Milhares de pessoas estão presas porque foram consideradas culpadas por associação ou apenas porque um dos seus familiares foi detido. Grande parte de entre eles encontram-se em zonas de controlo total das quais nunca serão libertados. alguns desconhecem o motivo da acusação.

as imagens captadas por satélite comprovam que os campos continuam a aumentar; vários urbanística foram construídos em Yodok. antigos prisioneiros desse campo denunciam condições de trabalho próximas da escravatura, torturas e outros tratamentos cruéis e desumanos. O dia começa às 4 horas da manhã e só termina às 23 horas. Todos os que se encontram detidos no campo assistem a execuções. Em Yodok, ver uma pessoa morrer não tem o mesmo significado que numa sociedade normal. Enterrar alguém significa obter mais comida. Os prisioneiros não recebem roupa, apesar do frio rigoroso do inverno. O relatório da amnistia Internacional pode ser consultado aqui em várias línguas.