«Bem-aventurado tu, amado Papa João Paulo II, porque acreditaste! Continua do Céu – nós te pedimos – a sustentar a fé do povo de Deus. Tantas vezes nos deu a bênção nesta Praça. Hoje lhe pedimos: abençoe-nos Santo Padre . ímen»
«Bem-aventurado tu, amado Papa João Paulo II, porque acreditaste! Continua do Céu – nós te pedimos – a sustentar a fé do povo de Deus. Tantas vezes nos deu a bênção nesta Praça. Hoje lhe pedimos: abençoe-nos Santo Padre . ímen»Bento XVI beatificou, no domingo da Misericórdia, o Papa João Paulo II, um gesto que foi agradecido pelos fiéis com palmas e gritos. Durante a homilia da celebração, o actual pontífice evocou o testamento espiritual do novo beato, na passagem em que dava graças a Deus pelo dom do Concílio Vaticano II, confiando às gerações seguintes este grande património.
Do seu predecessor, Bento XVI lembrou que ajudou-nos a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade. Com as palavras que disse na sua primeira missa enquanto Papa Não tenhais medo! abri, melhor, escancarai as portas a Cristo!, o novo beato deu-nos novamente a força de crer em Cristo. O Santo Padre lembrou ainda que João Paulo II preparou a passagem para o terceiro milénio, ele conduziu o povo de Deus a, precisamente por graça de Cristo, a superar ‘o limiar da esperança’.
a leitura da biografia foi entrecortada pelas manifestações de alegria dos presentes, apresentando Karol Wojtyla como um Papa capaz de escutar e dialogar não com os católicos, mas também com as Igrejas cristãs, os crentes no Único Deus [referência a judeus e muçulmanos] e os homens de boa vontade. O rito prosseguiu com a colocação das relíquias – uma ampola com sangue de João Paulo II – junto ao altar. ao ser proclamado beato, foi descerrada sobre a fachada da basílica uma fotografia de João Paulo II, em 1995.